EVENTOS ANUAIS
• Festa da Paróquia em Honra de Santa Maria (2 de Fevereiro) Pernes
• Festa em Honra de São José (19 de Março) ? Chã de Baixo / Outeiro de Fora
• Festa de Santo António (13 de Junho) ? Pernes
• Festa da Povoa das Mós em Honra de São Bento (Julho) ? Povoa das Mós
• Procissão do Senhor Jesus dos Passos (3º Domingo de Quaresma)
Tradição secular, cujo inicio remonta a 1624. A Procissão do Senhor Jesus dos Passos, faz parte do imaginário colectivo da região e é uma referência da identidade cultural e do património de Pernes, acontecimento que atrai muita gente a Pernes.
• Feira Anual de 8 a 10 de Dezembro (anual)
Pernes Tradição que remonta a 1663, que teve naturais alterações através dos tempos, mas que mantêm o seu espírito de grande acontecimento regional, intimamente ligada á produção de azeite, era na feira de Pernes, que se estabeleciam os preços da colheita e o seu êxito comercial dependia da boa ou má safra anual, muito azeite, boa feira, mau ano de azeite, feira fraca. Hoje, na feira de Pernes, para alem das habituais quinquilharias, calçado, roupa, mobiliário e dos mais variados produtos, com divertimentos á mistura, caracteriza-se pelos seus frutos secos, com destaque para os pinhões, e pelas febras assadas nos cepos de oliveira a arder noite e dia. São dias de comércio, mas também de convívio, de confraternização, e de encontro de velhos amigos.
ARTESANATO
• Torneados de Madeira
Os torneados de madeira no seu início, limitavam-se ao fabrico de cabos para a indústria de serralharia, fabrico de pás, verrumas, limas, enxadas e outros utensílios destinados à agricultura, industria essa existente em Pernes desde o Sec. XVIII, pela mão do Italiano Pedro Schiappa Pietra e Subsidiada pelo Marquês de Pombal, está na origem da industrialização da Ribeira do Alviela, impulsionou os primeiros momentos da industrialização do alto Ribatejo (Tomar, Torres Novas). A industria dos torneados de madeira só começa a tornar-se autónoma da industria de serralharia a partir dos anos 1910-1930, quando alguns excelentes torneiros começam a desenvolver outros artigos, sendo justo realçar o nome de Manuel dos Santos Violante, o Violante das Barbas como era conhecido, que chega à extrema perfeição de fazer da madeira uma verdadeira arte. A tradicional indústria de torneados de madeira que, ao longo dos tempos garantiu emprego e deu a conhecer o nome da freguesia, teve um papel ímpar no seu desenvolvimento. Também o "Museu do Brinquedo" em Évora, lembra os piões e rapas de Pernes como uma parte importante da história da indústria do brinquedo Português.
Marca Registada desde Janeiro 2013
GASTRONOMIA
• Molhinhos de Tripas
• Frango na Cal
• Pão Caseiro
• Bacalhau á Frei António
• Bacalhau á America
• Pasteis de Santo António
• Rebuçados Perna de Noz
• Amorzinhos de Pernes
• Broas dos Santos ou de Pernes
A VISITAR
• Torre do Relógio
Admite-se que parte da actual Torre do Relógio, tenha sido de origem Romana, posto de vigia e depósito de rendas e tributos. Ali funcionou a Câmara de Pernes de 1514 a 1855, também funcionou como Prisão.
• Sede da Junta de Freguesia
Foi Convento e Igreja das Donas Congregadas da Senhora Santa Ana, obra do beneficiado António Rafael Viçoso e de Dona Maria das Neves, ambos de Lisboa, que em 1753 a instituíram. A Congregação foi extinta por lei de 1834, aproveitar-se-iam depois as ruínas do convento, e parte do logradouro para as escolas Primarias, que lá funcionaram de 1887 até 1979. Em 1989, depois da remodelação do edifício, passou a ser a sede da Junta de Freguesia de Pernes.
• Capela de São José
A Capela de S. José, construida em terreno doado por Faustino Oliveira e Felismina Rosa Silva, foi inaugurada pelo Sr. D. Manuel Pelino, Bispo de Santarém a 16 de Março de 2003, ao Adro foi dado o nome "Adro Padre Carlos Ramos" na mesma data Neste lugar da Chã de Baixo existiu uma ermida de Santo Agostinho construida no século XVIII já desaparecida.
• Moinho Manuelino
O Moinho Manuelino de Pernes, situa-se na Ribeira do mesmo nome, junto ao Rio Alviela, fazendo parte de um conjunto de moinhos hidráulicos e azenhas do sec. XII, cujo núcleo original incluía uma série de engenhos doados por D. Afonso Henriques á Ordem Templária, no movimento de conquista e povoamento desta zona do país. A sua estrutura primitiva foi reconstruída em finais do sec. XV, e em 1497 regista-se a utilização do moinho como habitação de recreio do Conde de Abrantes, para cujo efeito foi adaptado o piso superior. Essa utilização fica bem patente nas três janelas do andar nobre, com molduras Manuelino-Mudéjares de verga recortada, maineladas (a da fachada sul hoje sem mainel), que constituem os mais significativos elementos arquitectónicos do imóvel. No sec. XVII, o moinho deixa de funcionar, e o edifício abriga então uma série fábricas e oficinas, até ser aí instalada uma central hidroeléctrica para serviço da vila de Santarém. Pertence hoje á Santa Casa da Misericórdia de Pernes.
• Igreja Matriz
Dedicada a Nossa Senhora da Purificação, a Igreja Matriz de Pernes remonta ao sec. XVI, época que pensamos corresponder a sua primeira edificação. Ao longo dos séculos seguintes foi sendo alvo de diferentes campanhas de obras, que lhe alteraram, com certeza, a feição original, mas que respeitaram as intervenções anteriores, conservando parte dos seus elementos. São perceptíveis as marcas do sec. XVII, tal como as da segunda metade do sec. XVIII, quando o templo foi objecto de uma grande reestruturação, em consequência dos danos provocados pelo terramoto de 1755. Os elementos mais antigos que chegaram até nós, encontram-se numa das capelas da nave, aberta por arco de volta perfeita decorado por motivos vegetalistas, e exibindo, no interior, abobada de nervuras estrelada, com bocetes esculpidos, apoiando-se sobre misulas, também trabalhadas. Esta arquitectura quinhentista é, muito possivelmente, contemporânea da época da edificação do templo. (?) A nave é, também, percorrida por um silhar de azulejo seiscentista, de padrão policromo. (?) As Memorias Paroquiais de 1758 permitem perceber que o terramoto de 1755 causou profundos estragos, ainda não reparados nesse ano. Remontam, assim, á segunda metade do sec. XVIII, a fachada e a torre sineira, bem como os retábulos de talha do interior. Com pilastras nos cunhais, este alçado é aberto, ao centro, pelo portal de verga curva, encimado por cornija. No registo superior, três janelas iluminam o coro alto, sendo a central de maiores dimensões, o que faz elevar a base do frontão que remata a fachada, desenhando um arco abatido. Num plano ligeiramente recuado, a torre sineira acompanha as linhas de força do alçado principal, com as sineiras em arco de volta perfeita, pináculos nos cunhais e remate em cúpula bolbosa. Desta campanha são ainda os retábulos inscritos nos arcos fundeiros, correspondendo á capela-mor e diferenciando-se pelo desnível do pavimento. O retábulo-mor, de talha dourada e policroma, a imitar marmoreados, foi custeado e oferecido á igreja pelo capitão-mor de Pernes, Marçal da Silva Botelho.
• Igreja da Misericórdia
Fundada em 1587, a Irmandade da Misericórdia de Pernes terá dado início à edificação de uma igreja nos anos seguintes. Embora o templo da instituição seja tradicionalmente dado como fundado ainda no sec. XVI, o edifício existente apresenta um modelo Chão, (...) O arco triunfal que abre para a capela-mor apresenta a data de 1665, certamente indicativa da conclusão da obra. (...) O corpo da igreja apresenta planimetria rectangular, com várias dependências adossadas lateralmente, que correspondem à sala de despacho da irmandade e à zona hospitalar. O espaço da capela-mor é coberto exteriormente por uma cúpula em lanternim. A fachada principal é delimitada por cunhais de aparelhos rusticado, tendo sido rasgado ao centro o portal principal de moldura rectangular encimado por friso. No eixo do portal foi aberta uma janela de iluminação da nave, e o conjunto da frontaria é rematado por um frontão com painel de azulejos policromos de manufactura seiscentos, onde se representa Nossa Senhora da Misericórdia. (...) O interior, de nave única, é integralmente revestido com azulejos de padrão de tipo tapete, executados no sec. XVII. O arco triunfal, encimado por frontão triangular, exibe um modelo inspirado na tratadística italiana quinhentista, pintado com motivos de brutesco. Do lado do evangelho foi colocado o púlpito de cantaria e foi rasgada uma tribuna de comunicação com o hospital, contíguo ao templo. O espaço da capela-mor é também decorado com painéis de azulejos amarelos e azuis, semelhantes aos da nave. É coberto por uma cúpula de caixotões de pedra, assentes sobre uma estrutura de madeira, nos quais foram inseridas quatro telas com as figurações dos quatro evangelistas.
• Capela de Sto. António
A Capela de Santo António apresenta, no alto da porta, a data de 1585. Possui um único altar com um retábulo de talha dourada do final do século XVI, contendo cinco pinturas sobre madeira alusivas ao orago. São quadros de ciclo maneirista escalabitano, com inegável tendência italianizante, atribuídos ao Mestre da Romeira. Da imaginária salienta-se uma escultura figurando o padroeiro, também do mesmo século ou alvores do seguinte. A ermida é revestida de azulejos tipo padrão, azuis e amarelos, seiscentistas, vendo-se outros enquadrando o altar de tipo enxadrezado.
• Capela de S. Bento
Em 1608 havia uma ermida de São Bento, feita pelo povo. Após obras de restauro, foi benzida pelo Sr. D. Manuel Pelino ? Bispo de Santarém a 18 de Novembro de 2007.
• Capela de Nossa Senhora de Fátima
Em terreno oferecido pelo Sr. Joaquim da Silva e pela Sra. Georgina do Rosário Mina , foi construída a capela em Honra de Nossa Senhora de Fátima como patrono Principal e como patrono secundário São Miguel Arcanjo. Foi Benzida e inaugurada no dia 03 Maio de 1997 pelo M.º Rev.º Senhor Pe. José Abílio e Silva Costa, em representação do Bispo da Diocese de Santarém.
• Capela de Nossa Senhora do Livramento
A Capela de Nossa Senhora do Livramento ergue-se sobre um monte em frente da vila tendo sido fundada em 1550. A fachada apresenta uma galilé alpendrada, do tipo regional, com abobada sustentada em colunas de pedra corridas. Esta ermida foi mandada erguer por um habitante de Pernes que esteve na Índia, sendo tradição que de lá trouxe a imagem da padroeira. Sofreu várias transformações, tendo a última requalificação estado a cargo do actual proprietário, António Violante Afoito.
• Fonte do Rossio
Construída em 1915, a Fonte do Alviela no centro da Vila, foi uma obra conseguida pela População aquando da revolta de 1913 provocada pela diminuição do caudal do Rio devido à maior necessidade de consumo da Companhia das Águas de Lisboa. Consegue-se também a reposição do volume de águas anterior e ainda a construção do Lavadouro Público, obras a cargo da Companhia das Águas de Lisboa.
• Largo do Rossio
• Ponte Romana
• Oratório Nossa Sra. Fátima - Moita
• Jardim do Alviela